MEUS SETE E OITO
Sete e oito é meu tempo já vivido
que sozinha hoje sigo a caminhada
recebendo o que tenha merecido
do bom Deus e por quem sou estimada .
Já pressinto amizades ter perdido
por desânimos tantos assaltada
nesta fase de rumo não sabido
a querer ora tudo e ora nada.
Mas a fé faz-me ver esperançada
que estes medos preciso ter vencido
pra de novo sentir-me vigorada.
Digo aos filhos, com ênfase e sentido :
“Para frente, que importa a invernada“
só vocês me farão ter renascido!
Em 16 de fevereiro de 2009.