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Abra a porta motorista
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88 anos de lucidez
Ontem fui homenageada durante atividade de Biblioterapia com a Psicóloga e Terapeuta Renata Moerbeck onde estou residindo Redentor Residencial Geriátrico.
Foi muita emoção que reacendeu em mim e em minha filha a esperança de que possa voltar a escrever.
Obrigada Renata!!
Foi muita emoção que reacendeu em mim e em minha filha a esperança de que possa voltar a escrever.
Obrigada Renata!!
Com minha filha |
Com Renata Moerbeck |
Resumo da história
Tudo começou quando quebrei o fêmur. Minha filha Míriam ficou comigo treze dias e noites no hospital. Muito desanimada, não sentia fome nem vontade de viver. Fui melhorando. Durante a internação no hospital, uma infecção urinária me levou ao isolamento o que prorrogou minha saída. Por alguns dias a expectativa foi grande. Observávamos a urina da sonda, tinha que sair limpa de sangue ou pus. Até que finalmente sarei. O fêmur havia quebrado em toda a extensão em um dos lados perto do quadril onde foi colocada uma placa metálica.
Depois deste tombo, por influência dos filhos acabei saindo de casa e ficando em clínica geriátrica em Porto Alegre. Confesso que não era exatamente o que desejava, mas a vida segue seu rumo e resolvi confiar na decisão dos filhos. Cheguei a morar em três clínicas distintas. O segundo tombo, foi em uma destas clínicas de Porto Alegre quando fui trocar de cadeira na sala acabei caindo, por descuido meu. Novamente o fêmur. Rachado. Sai muito rápido do hospital. De volta a clínica geriátrica. Passam-se alguns meses, sigo nas palavras cruzadas e na leitura do Correio do Povo, leitura de livros trazidos por amigos. .Foi decidida então minha ida para o Rio de Janeiro onde moram meus outros dois filhos. E aqui estou há um ano e meio já. Ao chegar estava animada, caminhava bem, lia bastante e seguia nas palavras cruzadas.
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