Minha Pelotas


Minha Pelotas


Muito tempo de ausência e volto aqui
revendo-te Pelotas, terra minha
no abandono, sem viço e pressenti
que paraste no tempo, pobrezinha.


A intensa luz que cintilava em ti
rica em saber e que nobreza tinha,
se extingue nos escombros que não vi
abalando teus brios, ó Princesinha.


Foste infância e de jovem meu abrigo
quando honrei teus costumes fielmente
e ao partir tua história foi comigo.


Volta Pelotas, à glória e realeza,
quero ver-te altaneira e novamente
liderando em cultura e na beleza.

Fevereiro 2003